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Sou Mãe, Pedagoga, especialista em Administração escolar, professora do ensino fundamental de 09 anos no município de Bragança e Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil no município de Augusto Corrêa.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A atividade da criança na idade pré-escolar




A atividade da criança na idade pré-escolar

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima

Para quem trabalha com educação infantil, é claro que a brincadeira é uma fonte de prazer no dia-a-dia das crianças. Mas o brincar também tem outras importantes funções no desenvolvimento infantil.

Este texto aborda as funções da brincadeira durante a infância e sua importância para o desenvolvimento de processos psíquicos, como por exemplo, a imaginação, a linguagem, o pensamento e a memória. A autora também apresenta propostas de atividades que enfatizam o valor do brincar e do movimento para a faixa etária de zero a seis anos.

Clique aqui para ler o texto na íntegra. Para isso você precisa ter o programa Acrobat Reader. Para instalá-lo, clique aqui.

"Brincar é uma atividade universal, encontrada nos vários grupos humanos, em diferentes períodos históricos e estágios de desenvolvimento econômico. Evidentemente, as várias modalidades lúdicas não existem em todas as épocas e também não permanecem imutáveis através dos tempos. Como toda atividade humana, o brincar se constitui na interação de vários fatores que marcam determinado momento histórico sendo transformado pela própria ação dos indivíduos e por suas produções cultural e tecnológica. Os jogos e as brincadeiras são, assim transformados continuamente."

"A criança brinca para conhecer-se a si própria e aos outros em suas relações recíprocas, para aprender as normas sociais de comportamento, os hábitos determinados pela cultura; para conhecer os objetos em seu contexto, ou seja, o uso cultural dos objetos; para desenvolver a linguagem e a narrativa; para trabalhar com o imaginário; para conhecer os eventos e fenômenos que ocorrem a sua volta."

"A realização de jogos e brincadeiras na primeira infância envolve naturalmente o movimento, que vai dominar como componente, pois através dele a criança se coloca no meio, inteirando-se com os objetos, com as pessoas, explorando seu próprio corpo, o espaço físico. Uma das funções da brincadeira é permitir à criança o exercício do movimento.(...) O movimento tem, assim, relevância destacada na infância, pois ele serve para a criança se relacionar com o outro, explorar o espaço - situando-se nele - , bem como os objetos e o próprio corpo."

Publicação: Série Idéias n. 10, São Paulo: FDE, 1992.
Páginas: 17 a 23


http://www.crmariocovas.sp.gov.br/inf_a.php?t=004

Informática na educação Infantil



Nos dias atuais em quase todas as Escolas de Educação Infantil já se instituiu o uso do computador. Anúncios são feitos apregoando sua utilização como um diferencial para que os pais de crianças na faixa etária de 2 a 6 anos sintam-se maravilhados ante a perspectiva de seus filhos entrarem na Era da Computação desde pequeninos. Muitas vezes as mantenedoras das escolas vêem-se na contingência de implantar a computação a qualquer custo para sobreviver à concorrência, e acabam por fazê-lo, as vezes sem clareza de seus objetivos, sem professores capacitados, sem infra estrutura adequada. Ou ainda acabam utilizando o serviço de terceiros, que dispõem da infra estrutura e do conhecimento da informática, mas pouco conhecem do processo de aprendizado das crianças desta faixa de idade.

Somos contra o uso do computador na Escola de Educação Infantil?
É claro que não! MAS... Vamos parar e refletir
O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Infelizmente o que vemos em muitas escolas, ditas de educação infantil, é a criança na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que a punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-a por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário, dado o seu estágio de desenvolvimento. Enfim, até tentando ser adestrada para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola.

Como aprender ?
Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil.
http://www.centrorefeducacional.com.br/refletir.html

A meu ver, o uso do computador em sala de aula deve ser utilizado como ferramenta para o processo de ensino aprendizagem, e não pode substituir materiais didáticos, como lápis de cor, giz de cera, etc.
O professor da educação infantil deve saber utilizar essa ferramenta com cautela, para não transformar as aulas em atividades mecânica e cansativas para as crianças.
Fiz uma pesquisa na internet e encontrei alguns softwares para auxiliar o processo motor e cognitivo da criança, os pais ou interessados que quiserem baixar, é só clicar e fazer o download.

http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6467388586484186402

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Papel do Coordenador Pedagógico na Educação Infantil

O Coordenador Pedagógico é um articulador e mobilizador da equipe escolar, suas atividades devem ser voltadas à melhoria do fazer pedagógico da sala de aula. Nossas atividades na escola devem ser pautadas nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. E a educação infantil é o ponto de partida para essas atividades, deixando de lado seu caráter de assistencialismo e assumindo realmente seu caráter educativo, mas para isso deve haver uma parceria muito sólida entre todos os que fazem a educação na escola.